A greve deflagrada pelos médicos da capital terá início na próxima segunda-feira (5), e a Prefeitura tem até lá para apresentar soluções concretas à categoria, evitando que uma situação de calamidade pública se instaure na saúde.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Adeildo Martins Lucena Filho, o objetivo não é prejudicar a população e sim terem suas demandas atendidas.
“O que nós não queremos é prejudicar a população, então esperamos que até segunda-feira, que é o prazo legal para começarmos as paralisações, que a prefeitura encontre uma saída para um problema que ela mesma arrumou”, afirmou.
De acordo com o sindicalista, a medida foi adotada durante Assembléia Geral realizada na última terça-feira (30). “Após negociações exaustivas, tentativas de todas as formas de encontrar um meio termo com a prefeitura de Cuiabá, resolvemos deflagrar o movimento grevista”.
Uma das insatisfações da categoria foi a retirada de mais de 200 vagas de um concurso público para os médicos das UPAs e policlínicas.
“Descumprimento de leis e retiradas de vagas para médicos concursados para contratar pessoas jurídicas. Nós não vamos aceitar essa posição”.
Conforme o presidente essa foi apenas a “gota d’água”, mas os problemas seriam “outros e muitos”.
“Não iremos mais aceitar trabalhar em péssimas condições de trabalho, sem equipamentos nas unidades, sem medicamentos e materiais básicos para atendimento, com escalas incompletas em plantões exaustivos”, afirmou.
Afirmou ainda que, diferente da prefeitura, irão cumprir o que foi determinado pela justiça.