O que é energia limpa?
Energia limpa é aquela produzida a partir de fontes renováveis, disponíveis na NATUREZA. Ao contrário daquela proveniente de fontes poluentes, essa modalidade energética não libera gases prejudiciais na atmosfera.
Segundo a ONUBRASIL…
Cada dólar de investimento em energia limpa cria 3 vezes mais empregos do que se fosse investido em combustíveis fósseis. Repito 3 VEZES mais EMPREGOS. E esses empregos são considerados EMPREGOS VERDES (PAGE – Partnership for Action on Green Economy).
A ECONOMIA VERDE é aquela que resulta em melhoria do bem-estar humano e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e os desequilíbrios ecológicos.
Por outro lado… O carvão, o petróleo e o gás são responsáveis por quase 90% das emissões globais de dióxido de carbono.

O ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS 7 sobre energia limpa e acessível busca garantir – Objetivo: Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos
Desta forma, a PAGE – Partnership for Action on Green Economy / ONU em parceria com o Estado de Mato Grosso, na minha gestão como Coordenador Nacional de Projetos, contratou dois produtos para obtenção de Energia Limpa no Estado, desenvolvido pelo NIEPE – Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético da UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso.
1. Avaliação dos Potenciais Técnico e Econômico de Geração e Uso de Energias Renováveis em Mato Grosso;
2. Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Energias Renováveis em Mato Grosso – PEDER-MT 2050.
Objetivo: Se realizou um PLANO ESTRATÉGICO destinado ao setor energético e à sociedade, de caráter indicativo, sobre as perspectivas de expansão das fontes renováveis, especificamente a solar fotovoltaica e a baseada na biomassa de resíduos de madeira, no Estado no horizonte de 2050 que foi encaminhado a SEDEC – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.
Impacto Alcançado: Os potenciais técnico e econômico (de mercado e de mercado atingível) encontrados e as simulações econômico-financeiras de projetos realizadas reafirmam a viabilidade do potencial das fontes fotovoltaica e de biomassa de resíduos florestais. Desta forma, o produto está servindo de base para a implementação de Política Pública por parte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado de Mato Grosso (SEDEC).
Impacto Direto: Os produtos apontaram que a atuação do governo é fundamental junto à iniciativa privada para criar um ambiente comercial e regulatório mais favorável à penetração da microgeração fotovoltaica e de biomassa nos setores da economia. O resultado é a indicação de políticas públicas de cunho sustentável para uma matriz renovável, uso racional dos recursos, segurança e confiabilidade do sistema elétrico, suprimento de eletricidade mais barato ao consumidor, geração de emprego e renda e apoio ao desenvolvimento e implementação do Programa de Economia Verde no Estado de Mato Grosso.
Além disso, seguem alguns EXEMPLOS DE ENERGIA LIMPA:
Biomassa: A biomassa refere-se a resíduos residenciais orgânicos, madeira, resíduos agrícolas, lenhas, gás dos aterros sanitários, entre outros.
Eólica: Com o uso de turbinas eólicas, os ventos geram energia limpa.
Vale ressaltar que existe urgência para regular a instalação de usinas eólicas em ALTO-MAR. O IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis já recebeu, até a última semana de novembro, 98 pedidos formais de licenciamento de parques eólicos em alto-mar. Juntos, esses projetos pedem autorização para instalar 15.501 torres, o que equivale uma capacidade total de 234,2 gigawatts. Sendo que TODO o potencial elétrico nacional, hoje, chega a 207,7 gigawatts.

Dos 98 pedidos de empresas, a maior parte se concentra no Rio Grande do Sul (27), seguido por Ceará (25), Rio de Janeiro (16), Rio Grande do Norte (14), Piauí (6), Espírito Santo (6), Maranhão (3) e Santa Catarina (1).
Dividida por região, a maior parte da geração eólica offshore é esperada no Nordeste (109 gigawatts), seguida pelo Sul (75,3 gigawatts) e pelo Sudeste (49,9 gigawatts).
Solar: É uma das formas mais conhecidas de energia limpa. A partir da luz ou do calor produzido por ele, é capaz de produzir energia, com basicamente dois tipos de energia:
1. Energia solar térmica: é o tipo de energia convertida do calor do sol.
2. Energia solar fotovoltaica: essa energia vem da luz do sol e produz eletricidade.
Energia geotérmica: Essa energia vem do calor do interior da terra.
Oceânica: As energias oceânicas vêm das ondas, da maré ou da energia térmica dos oceanos.
Hídrica: São as energias vindas das hidrelétricas, ou seja, a água produz energia com o uso de turbinas.
Essas são as principais fontes de energia limpa e podem ser usadas nas residências particulares, em comércios e empresas.
IMPORTANTÍSSIMO RESSALTAR: Projeto GEF Biogás Brasil da UNIDO.

A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) apresentou um projeto de cooperação técnica para o Governo do Estado do Mato Grosso, com objetivo de avaliar os melhores arranjos regionais e rotas tecnológicas de resíduos sólidos urbanos, e fomento ao desenvolvimento da cadeia de valor do biogás no estado (urbano e rural), com base nos resultados e experiências obtidos nos Projeto GEF Biogás Brasil.
OBJETIVO GERAL DA PROPOSTA

O Projeto GEF Biogás IMPACTA em Mato Grosso:
- Redução dos gases de efeito estufa;
- Redução da contaminação do solo, da água e do ar;
- Impacto positivo na fauna, flora e biodiversidade;
- Geração de empregos e renda locais;
- Implantação de base industrial verde local;
- Redução do uso de adubos químicos;
- Geração de energia local;
- Fomento à economia circular;
- Geração de energia rural e descentralizada;
- Diversificação da renda para produtores rurais;
- Estímulo ao desenvolvimento de modelos de negócio sustentáveis e inclusivos.
- Desenvolvimento do mercado de biometano local.
- Melhorias na gestão de resíduos.
- Desenvolvimento de informações que irão impactar a tomada de decisão.
BENEFICIÁRIOS do projeto temos: A população do estado; as Prefeituras abrangidas pelo projeto; os usuários de transporte público (vai diminuir o preço das passagens devido ao uso do biocombustível); o fornecedores de equipamentos e serviços abrangidos pelo projeto; a Associação de Catadores; os Produtores Rurais; e a Agroindústrias.
Ainda temos como exemplos de ENERGIA LIMPA no mundo:
JANELAS SOLARES: Empresa Espanhola SolReina. Encontrou novas funções para os painéis fotovoltaicos: As janelas solares.

MÓDULO SOLAR ADESIVO É OPÇÃO PARA TELHADOS LEVES: Coberturas que suportam pouco peso também podem gerar energia solar.

A empresas Iko, com sede na França, que está lançando o Iko Excel Solar. Cada módulo pesa aproximadamente 2,5 kg/m². Apesar de leve, fino e flexível, a eficiência do módulo solar adesivo pode fornecer até 520 Watts de potência.
VANTAGENS DA ENERGIA LIMPA:
- Diferentes dos combustíveis fósseis, a energia limpa pode ser considerada inesgotável;
- Diminuem a produção de CO2;
- O seu impacto ambiental é consideravelmente menor aos das fontes de energia de combustíveis fósseis;
- Tornam o país autônomo em questões de energia;
- Mais criação de empregos.
Sabemos que a principal contribuição do uso dessa energia é o impacto que produzem na natureza e a geração de empregos verdes.
Renovável: A energia limpa é renovável, ou seja, ela pode ser usada sempre sem que se esgote, diferente das energias fósseis.
Aquecimento global: O aquecimento global é uma realidade e a poluição contribui para que o mesmo evolua rapidamente. Porém, as energias limpas não degradam a natureza e, por isso, não prejudicam ainda mais o ambiente.
O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking quando se fala em fontes renováveis instaladas.
De acordo com informações do Ministério de Minas e Energia, divulgadas no início de 2020, as fontes de energia limpas respondem por 83% da produção nacional. A participação é liderada, atualmente, pela geração hidrelétrica (63,8%), seguida de eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).
Os top três de países que mais utilizam fontes renováveis de energia inclui a Nova Zelândia (86,6%), Colômbia (75,1%) e Canadá (68,8%). Fonte: G1
O mesmo estudo indica que o maior produtor de ENERGIA RENOVÁVEL é a Noruega, onde 98,3% da energia produzida é proveniente de fontes renováveis.
No ano de 2017, estima-se que 80% da energia utilizada no Brasil veio de hidroelétricas e, por isso, classifica-se como energia limpa.
Sabe-se que o país é rico em recursos naturais. Mas, ainda sim, faltam estruturas e recursos que permitam o uso dessas energias limpas.
Em Mato Grosso na parceria com a PAGE – Partnership for Action on Green Economy, que envolve 5 agências da ONU (PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; PNUMA -Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente; OIT – Organização Internacional do Trabalho; UNIDO – Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial; e UNITAR – Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa. Ainda temos o projeto:
Implantar padrões de sustentabilidade para a Construção e Reforma de Prédios Públicos no Estado, com foco na EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E HÍDRICA. Projeto este contratado pela PAGE e elaborado pela Arquiteta e Urbanista, pesquisadora colaboradora da FAU-UNB – Universidade de Brasília: Paula Lelis Rabelo Albala. Inclusive com a elaboração de uma Cartilha Verde/MT com: Orientações para Construções Sustentáveis no Estado de Mato Grosso. Que será apresentado no artigo a ser publicado daqui a uma semanas que trata das Cidades Sustentáveis: Mudanças Climáticas.
A visão global da PAGE, é a de contribuir para a transformação equitativa e sustentável das estruturas econômicas, com o objetivo de obter a sustentabilidade ambiental, a geração de trabalho decente e a promoção do bem-estar humano.
Volto a dizer: Como aprendi ainda pequeno com meus amados e falecidos pais (Carlos Ricardo Chiletto e Yara Cairo Chiletto): “Palavras o vento as leva. Ação leva ao coração“. Além de sonhar com um mundo melhor para nossos filhos e netos… Precisamos AGIR.
“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” (Geraldo Vandré: Para não dizer que não falei das flores).
Eduardo Cairo Chiletto