Amor e ódio nos relacionamentos afetivos podem conviver harmonicamente. Segundo a terapeuta em desenvolvimento humano, Adriana Bender, é possível que numa mesma relacão exista amor, mas também ódio por alguns instantes. "Quando isso é preocupante? Quando um rompante de ódio vira violência, quando essa raiva se torna habitual na relação".
Adriana alerta para os relacionamentos conjugais baseados apenas no ódio. "Existem relacionamentos que um quer ferir o outro e insiste na relação". Para ela, é preciso observar em quais sentimentos o relacionamento está baseado. Uma maneira saudável de conviver é aquela que traga paz, motivação e que faça o parceiro crescer como ser humano.
O relacionamento ideal, destaca Adriana, é generoso. "Uma relação deve ser cuidada todos os dias, atente-se aos momentos de ódio e dedique-se mais ao amor", pontua.
As discussões entre os casais são apontadas como naturais pela terapeuta, no entanto, elas precisam levar o casal ao crescimento: "Brigar pode virar um hábito e as brigas acontecerem pelo mesmo motivo. É preciso corrigir, abrir mão de algumas coisas".
Na entrevista ao , Adriana falou sobre a idealização do parceiro e frustações afetivas. Outro ponto polêmico refere-se ao machismo versus feminismo.
Confira a entrevista na íntegra: