Prefeitura de Cuiabá ingressará com ação na Justiça para tentar barrar a deflagração da greve dos médicos da Capital marcada para ter início a partir desta segunda-feira (5).
A informação foi dada pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), durante coletiva na Secretaria Municipal de Educação na tarde desta sexta-feira (2).
No encontro, o prefeito rebateu cada um dos tópicos reclamados pelo Sindicado dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), que anunciou a greve na quinta-feira (1).
Aos presentes, o gestor afirmou que a decisão do sindicato atende às demandas de alguns poucos membros da associação, que seriam "parceiros do ócio".
Em diversos momentos, o chefe do Palácio Alencastro afirmou que a mobilização é vazia, representa a poucos médicos e prejudicará o serviço básico de atendimento à população.
"Um movimento pequeno, de poucos médicos da diretoria do Sindimed, queremos também solicitar ainda neste final de semana a ilegalidade. Vamos pedir na Justiça a ilegalidade da greve pela falta de qualquer alegação e principalmente por ser um serviço essencial à população cuiabana e mato-grossense", afirmou o prefeito.
O procurador-geral adjunto da Capital, Alisson Akerley, afirmou que a ação será apresentada ao plantão do Judiciário apontando que a prefeitura não recebeu informações sobre quantos sindicalistas apoiaram o movimento grevista.
"Vai ser uma medida no plantão do Tribunal de Justiça para tentar suspender essa deliberação, que a gente ao menos recebeu do sindicato a ata desta Assembleia. Então, a gente não sabe do universo de centenas de sindicalizados quantos deliberaram por essa paralisação", apontou o procurador.