06 de Dezembro de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023, 10:00 - A | A

CASO EDNA

Michelly nega perseguição e diz que petista usa vitimismo como defesa: 'falta preparo para a política'

Vereadora Michelly Alencar rebateu alegações de Edna Sampaio, que é investigada por rachadinha na Câmara de Cuiabá

Renan Marcel/Paulo Henrique Fanaia- Leiagora

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  vereadora Michelly Alencar (União Brasil)

A vereadora Michelly Alencar (União Brasil) rebateu as alegações de Edna Sampaio (PT), que apontou perseguição, preconceito racial e violência política de gênero no processo que enfrenta na Câmara de Vereadores de Cuiabá e que pode resultar na sua cassação.

Para Michelly, a petista abusa do vitimismo toda vez que é contrariada e demonstra com isso que não estaria preparada para a política.  

"Infelizmente a vereadora adota e continua seguindo na linha do vitimismo. Independente de ser mulher, negra, petista. Não estamos falando do gênero, estamos falando do ato cometido. Não adianta adotar essa linha do vitimismo para tentar justificar uma irregularidade cometida por ela", disse.

"De alguma maneira ela precisa se justificar e faz isso acusando outras pessoas. Eu tenho a consciência muito tranquila. Chegam a ser pífias essas acusações de perseguição.Todas as vezes que ela tem alguém que se posiciona contra uma ideia ou ideologia dela, ela cria inimigos. Falta um preparo para estar na política, porque na política é o campo de discordarmos sim, de termos posicionamentos contrários", criticou a vereadora. 

Edna é alvo de um processo disciplinar na Comissão de Ética acusada de praticar a famigerada "rachadinha" ao se apropriar da verba indenizatória da ex-chefe de gabinete, Laura Natasha. O processo foi suspenso por decisão judicial que atendeu a defesa da parlamentar.

No recurso, o advogado e ex-juiz federal Julier Sebastião argumentou que a Comissão cerceou o direito de defesa quando negou oitivas de testemunhas solicitadas por Edna e também disse que o rito processual foi "atropelado". Apontou ainda desrespeito ao regimento interno da Câmara.

Entre os argumentos de defesa da petista está a ausência de proibição do uso da verba indenizatória do cargo do chefe de gabine pelo parlamentar, por isso Edna diz que continua praticando a retenção. “Ela usa a justificativa de que a lei não proíbe a transferência da verba indenizatória. Isso é um absurdo. A lei é clara: a verba é destinada para a chefe de gabinete. Eu me apropriar de algo que não é meu, é crime ou não? ", contrapõe Michelly.



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