A senadora Margareth Buzetti (PSD) afirmou "independência" no PSD para não apoiar o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá chancelado pela Federação Brasil Esperança (PT, PV e PCdoB).
Buzetti disse que é "coerente" e seguirá ao lado do grupo do governador Mauro Mendes (UB), que a elegeu em 2020. O PSD uniu forças com o PT após pedido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Partido dos Trabalhadores aposta no deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para pleitear o Alencastro, porém, ele ainda não é unanimidade. O deputado rivaliza internamente com o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV). Por sua vez, o União Brasil investe na pré-candidatura do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), escolhido por Mauro e defendido pela senadora.
"Já me pronunciei sobre isso várias vezes, estou junto com o grupo que nos elegeu em 2020. O PSD que está apoiando eles. Eu sou majoritária, eu sempre fui independente", falou Buzetti à imprensa no domingo (26).
Margareth citou o rompimento com o senador Wellington Fagundes (PL) para exemplificar sua "fidelidade" a grupos. Segundo Buzetti, quando o colega de Senado impôs um caminho contrário ao seu posicionamento, ela se distanciou e passou a caminhar com o bloco atual.
"Deixei o Wellington Fagundes em 2018, pois foi para o lado que eu não queria e que tinha imposto que eu seria candidata, mas não iria para o outro lado. Sou coerente com as minha convicções sempre", lembrou a senadora.
Dividida entre as responsabilidades no Legislativo, agendas do governo de Mato Grosso e compromissos familiares, Buzetti acredita que sua participação na pré-campanha das eleições municipais será mais discreta.
"Estou mais em Brasília do que aqui. Tem os compromissos do Estado e família, vou segunda e volto quinta à noite ou sexta de manhã. Não vou estar envolvida igual nas outras campanhas. Isso é lógico", finalizou.