02 de Novembro de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2023, 07:43 - A | A

PERDA INFLACIONÁRIA

Deputados querem "RGA extra" para compensar servidores do Estado por "calote" do passado

Rafael Machado Repórter | Estadão Mato Grosso

Dep Botelho

 presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União),

As discussões sobre a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores do Estado estarão na pauta dos deputados da próxima legislatura da Assembleia, que começam os trabalhos no próximo mês.

No último dia 11, os parlamentares aprovaram o projeto que garante o pagamento da revisão de 5,79% para 2023. No entanto, os deputados buscam uma forma do governo quitar as revisões que foram concedidas nos últimos anos.

Nós temos que procurar outras formas de reconhecer que o funcionário do Executivo teve perda durante alguns anos, então essa é uma nova luta. Nós tivemos reuniões com o Fórum Sindical, com o deputado Lúdio [Cabral, PT], e que tem que ser começado e ser travada daqui para a frente”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), em entrevista com à imprensa na última quarta-feira, 11 de janeiro.

Os parlamentares tentaram articular com o governo para garantir um percentual maior na RGA deste ano, para compensar a revisão dos outros anos. A negociação foi levantada antes de o Executivo encaminhar o texto à Assembleia. Contudo, segundo Botelho, os servidores do Estado não poderiam ter uma percentagem diferente dos profissionais de outros Poderes.

O governo argumentou que é um valor patamar feito para todos os Poderes e não tem como discutir a RGA separadamente para o Executivo ou para outros, com as novas modulações tem que ser feita para todos os Poderes. Então, não poderia ser alterado especificamente para o Executivo e deixar os outros Poderes, por isso dificultou muito nós mudamos os índices aqui na Assembleia Legislativa”, explicou.

No ano passado, os deputados tentaram no meio do ano sustar o efeito de um acórdão do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), que dificultou o pagamento da revisão de 4,19%, que estava prevista para 2018, mas a ideia não conseguiu o número de apoio necessário para que avançasse na Assembleia Legislativa.



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