Trecho de uma delação premiada divulgada nesta quarta-feira (24) pelo deputado federal Neri Geller (PP) acusa o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) de ter recebido R$ 500 mil nas eleições de 2014, quando disputou o Palácio Paiaguás.
O depoimento foi dado pelo empresário Pierre François Amaral de Moraes à Delegacia Fazendária, em 2018.
Segundo a delação, o dinheiro seria parte de propina obtida na gestão do ex-governador Silval Barbosa, condenado por diversos esquemas de corrupção.
Naquela ocasião, Lúdio foi assessorado pelo ex-secretário de Fazenda Eder Moraes, que mantinha estreita ligação com Silval.
O deputado petista negou a propina. Por meio de nota, ele disse que sua campanha foi realizada com recursos devidamente declarados e teve a prestação de contas analisada e aprovada pela Justiça Eleitoral.
“Lúdio não tem conhecimento dos supostos fatos narrados à imprensa e não responde a nenhum processo", disse a nota.