O empresário Fernando Metello Gomes de Almeida, o ex-superintendente de Saúde de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha, e os farmacêuticos Jackson Alves Lopes de Souza e Ednaldo Jesus e Silva foram soltos após passarem por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (22).
Eles foram alvos da 'Operação Fenestra', deflagrada no início do dia.
O quarteto é acusado de integrar um esquema de desvio de medicamentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase.
Ao todo, durante a operação, foram cumpridos os quatro mandados de prisão preventiva, oito de busca e apreensão domiciliar, quatro mandados de suspensão do exercício de função pública de agentes públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, além de mandado de sequestro de veículo pertencente ao superintendente da Saúde do município.
De acordo com as investigações, Fernando era o receptor dos medicamentos desviados e retribuia com o pagamento de propina aos servidores da Saúde várzea-grandense.
Em nota, a defesa do empresário, patrocinada pelo advogado Leonardo Bernazzolli, esclareceu que aguarda acesso à íntegra da investigação para se pronunciar sobre os fatos investigados, mas negou a prática de ato criminoso com a administração pública de Várzea Grande e afirmou que vai esclarecer todos os fatos às autoridades.
EXONERAÇÃO
Depois da Operação Fenestra, o prefeito de Várzea Grande Kalil Baracat (MDB) decidiu exonerar Oswaldo Prado Rocha. A medida consta em edição extraordinária do Jornal Oficial Eletrônico dos Municípios de Mato Grosso desta segunda-feira.
Oswaldo já havia sido detido no dia 15 de maio e também é investigado por integrar um grupo acusado de furto e roubo de gado em municípios do Estado.