A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (10), a 'Operação OPUS FICTA II' para desarticular um grupo criminoso suspeito de ter fraudado diversos benefícios previdenciários. Também foi deferido o sequestro de bens móveis e imóveis. As aposentadorias fraudulentas geraram um prejuízo chega a R$ 2.238.174,98.
Foram expedidos, pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso, 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Cáceres, Mirassol d´Oeste, Primavera do Leste e Goioerê/PR. Também foi deferido o sequestro de bens móveis e imóveis.
As investigações, iniciadas desde 2017, constataram que suspeitos fraudaram aposentadorias por idade e por tempo de contribuição com a inserção no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), de vínculos empregatícios falsos, com empresas com status de suspensa ou cancelada/inativa desde, no mínimo, 2004, através de GFIPs (guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social).
As aposentadorias fraudulentas geraram um prejuízo chega a R$2.238.174,98.
A prospectiva de prejuízo para o INSS, caso não fosse realizada a operação na datande hoje, é de R$10.258.647,22 (dez milhões, duzentos e cinquenta e oito mil, seiscentos e quarenta e sete reais e vinte e dois centavos)
A operação contou com o apoio Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Mato Grosso (NUINT/MT), integrante da Força Tarefa Previdenciária.
O nome da Operação OPUS FICTA II – “trabalho fictício” – remete a continuação dos trabalhos realizados no ano de 2018.
Os envolvidos responderão crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas de informações.