04 de Novembro de 2024

POLÍCIA Sábado, 18 de Maio de 2024, 09:35 - A | A

Creche

Morte em creche: dona confessa que bebê bateu cabeça em quina de mármore

Umas das proprietárias confessou que provocou, sem intenção, a lesão na cabeça da criança Por:

Redação PP

bebe vicente

 

A DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) indiciou as proprietárias da creche onde o bebê Vicente Camargo, de 5 meses, morreu, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

O caso aconteceu em 17 de abril. Uma delas confessou que provocou, sem intenção, a lesão na cabeça da criança, que bateu o crânio na quina de uma mesa, o que ocasionou o traumatismo e levou o bebê à morte.

O inquérito instaurado para apurar a morte do bebê foi concluído nessa sexta-feira (17).

As proprietárias da creche foram indiciadas pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de causar a morte.

Sobre o caso  

No dia 17 de abril, a equipe da DHPP foi acionada para a liberação do corpo da criança em um hospital particular de Várzea Grande. 

Os policiais civis foram informados que o bebê foi levado à unidade de saúde pela proprietária da creche e deu entrada na emergência em estado cianótico (cor azulada na pele que se caracteriza pela falta de oxigênio no sangue) e com parada cardiorrespiratória. O bebê não respondeu ao socorro prestado e morreu naquela tarde. 

 

Foi instaurado inquérito policial pelo delegado Marlon Luz para apurar a morte da criança e realizada a oitiva de familiares, testemunhas e funcionários da creche. 

O delegado pediu exame periciais que atestaram que a criança morreu em decorrência de traumatismo craniano causado por uma pancada na cabeça. 

As investigações apontaram ainda que a criança bateu a cabeça na quina de um móvel de mármore, quando estava no colo de uma das donas do local. 

A proprietária da creche admitiu a lesão na criança e a investigação apontou que o fato que levou ao óbito foi causado por descuido e inobservância de segurança à criança. 

A gestora da creche também foi indiciada. O inquérito concluiu que ela foi omissa em garantir espaços com proteção para resguardar as crianças ali assistidas e foi negligente no atendimento à criança. 

Agora, o inquérito segue ao Ministério Público Estadual e Poder Judiciário. 



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