Investimentos em patrimônio histórico, especialmente em prédios públicos e privados, é sempre um desafio, que passa por recursos financeiros necessários. O secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, Jefferson Neves, avalia a dificuldade de investir em imóveis privados, mas assegurou que os espaços públicos de propriedade do Executivo estadual estão em uma fila de reformas e adequações.
O problema, segundo Jefferson, é que “boa parte desses prédios está com a iniciativa privada e, às vezes, o dono que herdou não se interessa ou não tem o recurso para fazer a reforma”.
Os prédios públicos, por outro lado, já passam por manutenção e o primeiro a ser entregue será o Museu Histórico de Mato Grosso, localizado na Praça da República, em Cuiabá, que está previsto para ser reinaugurado ainda no primeiro semestre deste ano. Após, será reformado o Museu de Arte de Mato Grosso, conhecido como a Casa dos Governadores. Conforme Jefferson, a ordem de restauração é necessária, porque não há muitas opções de empresas prestadoras desse serviço qualificado na Capital.
Depois desses dois, a fila prevê adequações e restaurações da Biblioteca Estevão de Mendonça e, por fim, a Casa Barão, que abriga a Academia Mato-grossense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. Todos os imóveis, de propriedade do Executivo estadual, ficam localizados no Centro de Cuiabá.
No caso do Museu Histórico de Mato Grosso o IHGMT é parceiro por meio de uma Emenda Parlamentar do deputado Allan Kardec no valor de 450 mil reais.
Casa Barão - O projeto se chama Reforma da Casa Barão. No entanto trata se do prédio do fundo. Aquele situado na Rua Conte Costa, onde foi parte da Secretaria de Educação. Lá será a Escola de arte. Parceira Cena Onze, IHGMT, AML, Fapemat e Secel. Emenda de Wellington Fagundes e de 220 mil de Allan Kardec para projetos complementares.
O objetivo das obras é “fazer com que esses espaços sejam uma referência do turismo de nosso estado e [garantir] a preservação de tudo aquilo que a gente tem como cultura histórica”, arrematou Jefferson, em entrevista ao programa Roda de Entrevista.