17 de Setembro de 2024

CIDADES Terça-feira, 24 de Maio de 2022, 13:04 - A | A

CONVERSA "PLANTADA"

Mauro Mendes assegura que não está tentando vender vagões do VLT ao Rio de Janeiro

Gestor afirma que esse assunto tem "zero fundamento", além de sugerir que essa informação foi inventada

DA REDAÇÃO HNT

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 O governador Mauro Mendes (UB)

O governador Mauro Mendes (UB) negou, nesta terça-feira (24), que o Estado tenta vender os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para a Prefeitura do Rio de Janeiro. Afirmou que os módulos não são da gestão, além de sugerir que essa informação foi plantada.

Zero de fundamento, zero, zero, zero ao cubo, zero ao quadrado, entendeu? Por que? Porque nós entramos com a ação na Justiça, esses vagões eles não são do estado de Mato Grosso. Nós entramos na Justiça dizendo que isso é de vocês, e devolva o dinheiro. O governo não está negociando com ninguém pra vender vagão e falar algo diferente disso é conversa fiada. O que tem de real é uma ação que o governo entrou na Justiça dizendo ‘olha leve embora, contrato foi rescindido, vocês praticaram corrupção'”, declarou Mendes.

Nós não compramos vagão. Nós compramos um sistema de transporte coletivo funcionando. Eles entregaram isso, e o quadro se deu muito claro, eles deram causa à rescisão contratual. (O Consórcio VLT) tem que indenizar o Estado. Então, leva isso embora e nos devolva o dinheiro, é isso que nós estamos pedindo. Mato Grosso planta muita soja, muito milho, mas tem muita fofoca sendo plantada por aí também”, ironizou.

ENTENDA

Matéria do Jornal A Gazeta publicada nesta segunda-feira destaca que o secretário municipal de Coordenação Governamental do Rio de Janeiro, Jorge Luiz Arraes, confirmou o interesse nos 40 vagões do VLT.

A visita do secretário Jorge teria ocorrido antes da decisão do ministro do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, de manter a suspensão do início das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande.

A decisão foi mantida sob o argumento de que o Estado estaria tentando “driblar” a competência da Corte, ao quitar empréstimo junto à Caixa Econômica e “apressar” a licitação do BRT. Processo, proposto pela Prefeitura de Cuiabá, também questiona a participação dos municípios envolvidos na decisão, além dos estudos e projetos que comprovam a viabilidade da troca de modal.

A Comissão Permanente de Viação e Transporte da Câmara Federal fará, em junho, visita técnica às obras do VLT.



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