O dia 19 de agosto, esta sexta-feira, é marcado como o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua no Brasil. Em Mato Grosso, 2.682 moradores de rua estão cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico).
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) alerta aos municípios que mantenham os cadastros atualizados de pessoas em situação de rua.
“É fundamental a articulação entre as equipes dos serviços socioassistenciais e a equipe do CadÚnico para a garantia de direitos à população em situação de rua, possibilitando sua inclusão em ações de proteção social”, explica a secretária adjunta de Assistência Social, Leicy Vitório
Nos casos em que as pessoas em situação de rua não possuam documentos (CPF, RG ou Certidão de Nascimento), ou não queiram comparecer às unidades da assistência social para o cadastramento ou atualização cadastral, as equipes técnicas dos serviços socioassistenciais devem agilizar o processo, providenciando a documentação, mantendo a articulação com as equipes do CadÚnico para efetuar o cadastro ou atualização cadastral no local onde essas pessoas se encontram.
Segundo a Coordenadora Estadual do Cadastro Único e Programa Auxílio Brasil, Cristina Susie Caputi de Souza, as informações coletadas por meio dos formulários do Cadastro Único são importantes para que as pessoas em situação de rua sejam corretamente identificadas e suas características sejam conhecidas pelos governos gederal, estadual e municipal, para a implementação de políticas e programas específicos voltados à promoção da autonomia dessas pessoas.
O Formulário Principal traz informações sobre o perfil socioeconômico (renda, escolaridade, raça/cor etc.). Já o Formulário Suplementar 2 “Pessoas em Situação de Rua” traz informações específicas sobre as pessoas em situação de rua, tais como hábitos e motivos de permanência na rua.
A data 19 de agosto foi escolhida como o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua em memória ao acontecimento conhecido como “Massacre da Sé”, ocorrido em 2004, quando sete pessoas foram assassinadas e oito ficaram gravemente feridas enquanto dormiam na região da Praça da Sé, em São Paulo.