A Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (SISMA), Carmen Machado, acompanhou a segunda votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, nesta quinta-feira (11), na Assembleia Legislativa e defendeu que o Governo de Mato Grosso pague o percentual de 5,86% à categoria a título de Revisão Geral Anual (RGA).
“Solicitamos que seja mantida na LDO os 5,86% até porque isso foi uma proposta do próprio Governo do Estado. Entendemos que se trata de uma pauta sensível. Temos experiência negativa dos anos anteriores e é preciso que em 2024 seja um ano harmonioso e de diálogo institucional”, pediu Carmen.
Ainda, Machado argumentou que o servidor público é parte importante da economia do Estado.
“Mato Grosso precisa estabelecer dialogo harmonioso entre a gestão Estadual e os servidores públicos. Afinal, o servidor público é aquele que auxilia o estado a enriquecer e o RGA é extremamente importante porque faz parte de todo um giro da economia do Estado. Estamos esperançoso de estabelecer esse diálogo com o Governo”, declarou.
Já o líder do Governo na Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União Brasil), explicou que essa porcentagem – de 5,86 – surgiu após uma projeção do Banco Central, no entanto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, encerrou em 4,62% em 2023. Por isso, ele defende que o RGA seja pago de acordo com este índice.
"Em março, quando a LDO foi elaborada, a projeção do Banco Central para 2023 seria em torno de 5,86%. Como poderia definir, se o índice ainda seria fechado? Agora apurou-se o índice, que deu 4,62%. Esse valor, se for pago como nós queremos, em janeiro, dá um gasto de mais de R$ 58 milhões. Mas, se fosse pagar o mesmo percentual para o mês de maio como sempre foi, daria um superávit de R$ 183 milhões. Então, queremos que antecipe, mas temos que ser corretos, o IPCA que foi apurado é de 4,62%”, informou.
Por fim, Dal Bosco ponderou que o Legislativo estadual quer que o pagamento seja feito na folha de janeiro e não em maio, como defende o Palácio Paiaguás.