15 de Outubro de 2024

AGROECONOMIA Quarta-feira, 07 de Junho de 2023, 13:56 - A | A

PREPARE O BOLSO

Arsec confirma pedido de concessionárias para aumentar tarifa de ônibus em Cuiabá

Agência Municipal aguarda negociação da Convenção Coletiva do Trabalho referente 2022/2023 para deliberar sobre reajuste

CAMILA RIBEIRO - HNT

interior de onibus

 

A Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) confirmou ao HNT que foi protocolado pelas empresas concessionárias de ônibus um requerimento para reajustar da tarifa pública. A entidade explicou que ainda não houve deliberação sobre o valor devido a negociação da Convenção Coletiva do Trabalho referente 2022/2023 estar em andamento.

No caso do pleito de reajuste da tarifa pública, foi protocolado pelas empresas concessionárias, mas ainda não houve apresentação de valor específico em razão de ainda estar em andamento a negociação da Convenção Coletiva do Trabalho referente 2022/2023”, pontuou a Arsec por meio de nota.

A variação do salário é o principal fator que irá incidir na balança para a Agência Municipal definir a porcentagem do valor que os usuários terão de pagar a mais para utilizar o transporte público. “A variação do salário o principal peso na composição do reajuste definido na fórmula paramétrica em 50%. Portanto, ainda não tem um percentual definido”, explica o texto assinado pelo órgão.

EMANUEL NÃO APOIA AUMENTO

Após colapso no serviço de ônibus em Cuiabá, nesta terça-feira (6), por falta do repasse da prefeitura às concessionárias, o chefe do Executivo municipal, Emanuel Pinheiro (MDB), garantiu que o pagamento seria efetivado até o final desta quarta. As empresas teriaM alertado o gestor sobre a possibilidade de greve caso o prazo não fosse cumprido.

Não aceito ninguém mandar recado pra mim, muito menos empresário que é um concessionário do serviço público. Isso não existe. Dialogamos muito bem, com muito respeito”, falou Emanuel durante entrevista na Rádio Jovem Pan.

Sobre os aumentos, o prefeito reconheceu a alta nos preços de serviços básicos e a baixa lucratividade das empresas de ônibus, mas avaliou que subir o preço é inviável pois a população não “suportaria” arcar com os custos.

Em Cuiabá, realmente, os insumos subiram bastante e a tarifa que é paga hoje, não só em Cuiabá como em todas as cidades, está aquém do sistema, mas a população também não suporta pagar além disso que está sendo pago”, afirmou Emanuel Pinheiro.



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